terça-feira, 1 de março de 2011

Greve da do Policiana PB: Em Patos PM’s de braços cruzados e viaturas com Pneus esvaziados

Com uma adesão de mais de 40% do efetivo de todo o 3º Batalhão de Polícia Militar, 12 viaturas e quatro motos patrulhas com os pneus esvaziados. Esse é o quadro atual do movimento paredista da Policia Militar e Bombeiros na cidade de Patos.
O coronel Almeida comandante do 3ºBPM disse que foi pego de surpresa com a eventualidade das viaturas com pneus vazios, porém chamou a tropa para um conversa e disse que os militares tem todo o direito a protestar, porém o serviço de salvaguardar a população que foi assumido por eles não pode ser deixado de lado.
“O momento em que os companheiros escolheram para fazer o movimento não é o mais indicado, claro que todos têm direito de protestar, mas o governo está no comando a 60 dias, então pouquíssimo tempo para resolver uma situação dessa natureza. A sociedade passar por um índice de violência muito alto. Por isso conversamos com a tropa e tentamos fazer com eles entendam da necessidade da Policia Militar para a população”, comentou.
Quanto à reivindicação salarial o Coronel afirmou que o salário do policial militar é baixo, porém se o profissional tiver uma disciplina financeira, esse valor ainda dar para o militar arcar com todas as despesas da casa.
“Reivindicar é um direito, mas não podemos esquecer que a sociedade não pode ficar refém da criminalidade. Acho que aguardar um pouco para em outro momento tentar galgar os reajustes seria melhor para todos. Eles precisam lembrar que com a paralisação seus próprios familiares ficam a mercê da bandidagem. Eu conclamo a todos os policias que aderiram ao movimento, que queriam protestar, use o tempo que estão de folga, para mostrar sua indignação porém no momento do serviço é importante manter a segurança publica, segurança que eles juraram como homens e como profissionais” finalizou.
O movimento paredista está conseguindo mobilizar a cada hora mais simpatizantes e aderentes a paralisação, os policias e bombeiros militares reivindicam a execução da lei que reajusta os salários dos militares e policiais civis, conhecida como PEC 300. Projeto que foi aprovado ainda no governo passado. O governo atual argumenta que o estado não tem condições para de pagar os valores dos reajustes.
Membros do comando de greve foram chamados para uma conversa com o governador no final da manhã desta terça-feira, 01. Porém o resultado é aguardado em todo o estado para que se tome uma decisão em seguir em frente com o movimento ou suspender a greve.
Eduardo Rabêlo

Fonte: patosonline

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