quinta-feira, 24 de março de 2011

Comandante destaca integração das polícias na operação realizada no Alto do Mateus

Com a prisão, os moradores agradeceram à ação enérgica das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros por tirar de circulação a quadrilha que até toque de recolher impôs naquela localidade.


Integração das forças estaduais de segurança pública. Esta foi a frase chave para o sucesso da operação que desarticulou uma das maiores quadrilhas do Estado, que aterroriza há muito tempo os bairros do Alto do Mateus, Ilha do Bispo e a região metropolitana da Capital. Foi o que informou o comandante geral da Polícia Militar, coronel Euller de Assis Chaves, na tarde desta quarta-feira (23), em entrevista coletiva realizada no Quartel do Comando Geral da Corporação.

Conforme informações do comandante geral, a quadrilha já estava sendo monitorada há vários dias pelos militares do Serviço de Inteligência da Polícia Militar da Paraíba, e quando na tarde da última terça-feira o tenente Marcos e o sargento Alcântara faziam levantamento na área foram recebidos à bala. Os dois militares foram baleados e socorridos pelo reforço policial para o Hospital de Trauma senador Humberto Lucena.

Após balearem os militares, alguns membros da quadrilha fugiram para dentro do mangue que existe na área e o policiamento permaneceu no local por quase 20 horas de operação, que também contou com a ajuda do helicóptero da Polícia Militar de Pernambuco.

Conforme informações do coronel Euller de Assis Chaves, a quadrilha cometeu diversos crimes como: porte ilegal de arma, associação ao tráfico de drogas, rufianismo (prática de tirar proveito da prostituição alheia), formação de quadrilha, roubos, assaltos, entre outros. Em poder dos acusados, foram apreendidos quatro revólveres calibre 38, munições, uma espingarda calibre 12 e uma banana de dimamite, além de colete à prova de balas.

Com a prisão, os moradores do Alto do Mateus agradeceram à ação enérgica das Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros por tirar de circulação a quadrilha que até toque de recolher impôs naquela localidade. Com medo, muitos moradores já haviam abandonado suas residências.

Os acusados de integrar a quadrilha são: Cristóvão Humberto de Oliveira Farias (Betinho); Paulo César Fernandes Freire, 22 anos; Maria José Queiroz da Silva, 32 anos; Levi Caetano (Paulista), 37 anos; Robério Figueiredo da Silva (Belo), 19 anos; Daniel Olinto de Melo, 18 anos; Dayana de Souza, 22 anos; Diego Brito de Oliveira, 18 anos; José Ivanildo Silva Souza Filho, 19 anos; José Ailton Silva França (Cristiano), 20 anos; além de dois adolescentes de 17 anos e um de 15 anos. 



Secom/PB

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