terça-feira, 22 de março de 2011

Caça dos EUA cai em região rebelde na Líbia

Militares dizem que piloto foi resgatado por opositores que lutam contra Muammar Gaddafi

Reprodução/Daily Telegraph
Imagem do diário britânico Daily Telegraph mostra destroços de caça F-15 dos EUA que caiu no leste da Líbia nesta segunda

Um avião de caça F-15 Eagle dos Estados Unidos caiu durante uma missão no leste da Líbia na noite desta segunda-feira (21), informaram o jornal britânico Daily Telegraph e a rede de TV americana CNN.

De acordo com o diário britânico, a aeronave aparentemente teve um problema mecânico. O piloto, segundo as primeiras informações, foi resgatado por rebeldes que lutam contra o regime do ditador Muammar Gaddafi.

Ainda não está claro qual foi o local exato do acidente. Um porta-voz das Forças Armadas dos Estados Unidos informou apenas que um caça F-15 tinha caído na região dominada pelos rebeldes, amigáveis às forças da coalizão que bombardeiam alvos de Gaddafi.

- Um membro da tripulação foi resgatado e outro está em processo de resgate.

O McDonnell Douglas F-15 Eagle é um dos caças mais bem-sucedidos dos Estados Unidos. Pode executar missões de bombardeio e combate ar-ar e tem um dos menores históricos de baixas de toda a aviação militar. Desde 1974, apenas três F-15 foram abatidos em combate, de acordo com registros oficiais.

Ataque a Gaddafi continua

Os ataques de aliados ocidentais e árabes contra o regime de Gaddafi avançaram pela terceira noite na Líbia. Aviões de guerra e mísseis bombardearam partes do país na madrugada desta terça-feira (22). Mas não é apenas o ditador líbio quem enfrenta problemas – a coalizão está sob fortes críticas, com seus integrantes divididos.


Confira também

Autorizada na última semana pelo Conselho de Segurança da ONU, que autorizou a criação de uma área de exclusão aérea e deu luz verde aos ataques, a coalizão está sob críticas de aliados ocidentais como o Brasil e a Alemanha. Outros países, como a Itália, querem a Otan (aliança militar do Ocidente) no comando das operações.

Nesta segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, disse que seu país poderá retomar o controle das bases aéreas da Sicília, cedidas à operação dos países aliados contra a Líbia, se a Otan não definir uma estrutura de coordenação para a missão.

Durante sua visita ao Chile, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também mostrou que não quer estar no front da Líbia. Ele disse que o comando da operação não será americano, embora tenha garantido total apoio aos aliados.

Fonte: R7

Nenhum comentário:

Postar um comentário