Jornal do Brasil
Três pessoas já morreram em decorrência das manifestações dos bombeiros no Rio. De acordo com informações dos participantes do protesto de hoje em frente a Alerj, a esposa de um dos manifestantes que tinha sofrido aborto durante a ação na madrugada de ontem morreu. Cléia Borges estava internada em estado grave desde a perda do filho na manhã de ontem.
Além da mulher e do bebê, a mãe de um dos bombeiros presos teria sofrido um ataque cardíaco depois dos protestos no Quartel-Central do Corpo de Bombeiros, no Centro do Rio.
As manifestações por melhores salários e melhores condições de trabalho continuam na manhã deste domingo (5). Bombeiros de folga e familiares dos que estão presos dormiram em frente a Alerj para dar continuidade aos protestos hoje.
De acordo com o cabo Santuzzi, um dos porta-vozes do movimento, a madrugada foi complicada também na Corregedoria da PM, em São Gonçalo. Parte dos bombeiros foi amontoada em salas e teve que se revezar para dormir no chão esta noite. "Fomos mantidos numa sala, sem comida até as 2h da manhã, e todos usavam apenas um banheiro", afirmou. Segundo as informações, muitos foram ainda mantidos nos ônibus que os transportaram na manhã de ontem.
Parte dos bombeiros começaram a ser transferidos pela manhã. Três ônibus saíram da corregedoria em direção à unidade dos Bombeiros em Charitas, Niterói. Parte deles também foi encaminhada para a unidade-escola da corporação no bairro de Jurujuba.
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