segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Pombal - PB: Comerciante acusado de homicídio é assassinado a tiros; polícia acredita em vingança

Vítima:  "Cícero Capa porco" - (Foto: Dayana Trigueiro) 




Nesta manhã de segunda-feira (28), por volta das 8h, um comerciante identificado como Cícero Ferreira de Farias,  50 anos, conhecido popularmente como "Cícero Capa porco", foi morto a tiros dentro de seu estabelecimento comercial, um Tear( fabrica de redes).
A polícia ainda não sabe a autoria do crime, nem os motivos, mas não descarta a possibilidade de estar ligado a um homicídio cometido por "Cícero Capa porco" no ano de 2010.
De acordo com informações colhidas pela PM, o comerciante encontrava-se no escritório quando dois homens entraram na fábrica, um dos homens pediu para ver alguns produtos enquanto que o outro seguiu em direção a sala onde Cícero estava, chegando no local o criminoso efetuou quatro disparos de revolver calibre 38 contra o comerciante, que morreu ainda no local. Um dos disparos atingiu a vítima no peito e outros três tiros nas costas.
Após o crime, os acusados fugiram em uma moto Honda Bis de cor vermelha, tomando rumo ignorado até o momento.
O corpo foi removido pelo Instituto de Polícia Cientifica (IPC) de Patos e será liberado após exames cadavéricos.


RELEMBRE O CRIME PRATICADO POR  "Cícero Capa porco" NO ANO DE 2010:

Uma briga, motivada por uma cobrança de uma dívida, teria sido a razão principal pelo assassinato de um motorista, que foi executado com cinco tiros de revólver, no final da tarde do dia 24 de novembro de 2010, em um Tear, que fica na saída para Paulista, de propriedade do autor do homicídio, Cícero Ferreira de Farias.
O crime aconteceu quando a vítima, Eudes Rodrigues Filho, vulgo “Nino”, que morava na rua Matilde de Castro Bandeira, bairro Pereiros, teria ido até o comércio do acusado, cobrar uma divida por serviços prestados como motorista.
Após discutirem e terem, inclusive, entrado em luta corporal, Cícero atirou cerca de cinco vezes contra o ex-funcionário, que ainda chegou a ser socorrido com vida, pela ambulância do SAMU, mas morreu minutos depois.
Cícero se apresentou à polícia civil de Pombal, na noite do dia 29 do mesmo mês do homicídio, para prestar depoimento ao delegado Silvyo Rabelo, que confessou o assassinato, mas disse ter agido em legítima defesa.
Conforme declarou à policia, na hora do crime ele se encontrava em seu estabelecimento comercial, na saída para Paulista, com cerca de outras três pessoas, quando “Nino” chegou ao local, para fazer a cobrança de uma dívida de R$ 19 mil - segundo ele - mas que já estaria sendo quitada.
Cícero afirmou ao delegado que a vítima apresentava sintomas de embriaguêz alcoólica, e iniciou a discussão.
Ainda conforme seu depoimento, “Nino” teria desferido dois socos em seu rosto, e o chamado de adjetivos como “cabra safado” e “velhaco”.
Ele declarou também que o ex-funcionário estava armado e que Cícero ainda chegou a efetuar um tiro para o chão, para tentar intimidá-lo, antes de disparar as outras cinco vezes, que provocaram sua morte.
Quando perguntado pelo delegado Silvyo Rabello sobre o paradeiro da arma do crime, Cícero disse que havia perdido, durante a fuga, após o homicídio.
Após o depoimento, o acusado foi liberado, já que não houve prisão em flagrante e ele se apresentou de forma espontânea.
Dias depois, ele foi preso por ordem da Justiça, mas foi liberado após alguns dias na cadeia, graças a um Habeas Corpus.


Do blog com informações e fotos do Liberdade96FM

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