A madrugada desta quarta-feira (11), foi violenta na rua Virginia Pires Cunha, localizada no loteamento Santa Cicília, no Gramorezinho. A comunidade da zona Norte de Natal registrou mais um caso de execução e, desta vez, a vítima foi um jovem de apenas 18 anos. Gleydson Fagundes da Silva foi morto com vários tiros dentro de casa.
O crime aconteceu por volta das 4h e, de acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, foi cometido por mais de um bandido. Pelo menos três homens chegaram à residência de Gleydson Fagundes armados e encapuzados. Eles quebraram uma porta e conseguiram entrar no local.
Depois disso, abordaram o jovem de 18 anos, mandaram que ele ficasse na sala da casa e efetuaram vários disparos. Cinco deles acabaram tirando a vida de Gleydson, que foi atingido na cabeça e tórax. Para cometer o crime, os bandidos usaram armas de grosso calibre, como pistola e espingarda calibre 12.
Ainda segundo o que foi repassado por policiais do 4º Batalhão da Polícia Militar, os criminosos chegaram e fugiram do local em um veículo, cujo modelo e placas não foram identificados. No momento do assassinato, Gleydson Fagundes estava em casa com a esposa e a filha recém-nascida do casal. Mãe e filha, no entanto, não sofreram nenhum tipo de agressão física.
Na manhã desta quarta-feira (11), a reportagem d’O JORNAL DE HOJE esteve na rua Virginia Pires Cunha e conversou com algumas pessoas sobre a execução. Um irmão da vítima, que pediu para não ser identificado, estava em frente à residência da vítima e declarou que o jovem de 18 anos era usuários de drogas.
Aliás, os peritos do Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) que estiveram no local do crime, ainda na madrugada, encontraram 13 pedras de crack embaladas em papelotes. Não se sabe, contudo, se a droga pertencia à Gleydson Fagundes ou foi deixada lá pelos homens que invadiram a casa para realizar o homicídio.
“Todo mundo gostava do meu irmão, mas, infelizmente, ele tinha esse defeito, que era usar drogas. Todo mundo da família dava conselho pra ele sair dessa vida”, disse o irmão. Gleydson Fagundes era caçula de uma família de quatro filhos. Os pais deles não estavam em casa no momento em que a reportagem foi ao local.
O irmão afirmou ainda que o jovem começou a usar drogas a aproximadamente um ano e, mesmo com o nascimento da filha, continuou alimentando o vício. “Infelizmente, a gente temia que mais cedo ou mais tarde isso pudesse acontecer. Por isso, insistíamos para ele largar as drogas, mas vocês sabem que os adolescentes colocam uma coisa na cabeça e para tirar é difícil. Além disso, tem a questão da influência dos amigos”, declarou.
O corpo de Gleydson Fagundes foi levado para a sede do ITEP, na Ribeira, ainda durante a madrugada. No início da manhã de hoje, os familiares dele estavam providenciando a liberação para o sepultamento.
PortalBO - Thyago Macedo
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