terça-feira, 5 de abril de 2011

Patos-PB: População opina sobre possibilidade do uso de arma por parte do agente municipal de trânsito


Embora levando em conta as diferentes realidades nos demais estados e até municípios, a reportagem do Espinharas Notícias, apresentado por Marcos Oliveira e Roberto Furtunato abriu nesta terça-feira (05) uma discussão sobre a possibilidade do uso de arma por parte do agente municipal de trânsito.
Tomando por base a tramitação na Câmara Legislativa Federal do Projeto Lei 3.624/2008 do deputado Laerte Bessa do Partido Socialista Cristão – PSC que tem ganho destaque em nível nacional por discutir com profundidade o tema de porte de armas para agentes de trânsito.
O repórter Marcelino Neto foi as ruas para produzir a enquete que levantou junto ao público a seguinte questão: “Você acha que o agente de trânsito municipal precisa de arma para desenvolver sua função?”
A proposta, que agora recebe a relatoria do parlamentar paraibano Romero Rodrigues, colocando como foco das atenções a segurança funcional do agente em exercício dividiu opiniões.
Tanto os que foram ouvidos nas ruas de Patos quanto os que emitiram opinião por telefone interagindo com o noticioso, atestaram em sua maior parte não serem de acordo com o projeto.
Oportunamente o Espinharas Notícias ouviu também o superintendente da STTRANS, Dineudes Posidônio (foto), que enfatizou a sua opinião:
“Acho desnecessário embora seja apenas o inicio de um processo que está sendo discutido em Brasília, como projeto de lei vai abranger todo o país. Na minha opinião, o agente de trânsito para desenvolver seu trabalho não precisa portar arma uma vez que o mesmo nada mais é do que um educador, uma pessoa preparada para orientar e disciplinar não sendo necessário o seu uso. No entanto respeito quem defende diante da função que exerce”.
A preocupação quanto à vulnerabilidade traz o assunto a discussão, no entanto o importante é dar condições para o trabalho do agente.
“Como administrador do órgão emito minha opinião no sentido de que não é necessário para o desenvolvimento do trabalho em Patos, apesar do tamanho, ainda é um município que atesta pequeno índice de violência no trânsito ao contrário de outras cidades e grandes centros. Na minha opinião, ratifico, não existe a necessidade”  concluiu Dineudes Possidônio.
A intenção da enquete foi ouvir opiniões embora o espaço tenha atestado que a população patoense deseja um agente com o papel institucional de orientar e alertar, quando não notificar.
Utilização de arma somente para os integrantes da Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran) como forma de não deixar o trânsito mais violento.

Marcelino Neto - patosonline

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