A polícia vai investigar a identidade do homem que morreu na porta da Santa Casa e foi enterrado na quarta-feira
O pintor Ronaldo Costa, no domingo, em sua casa no Jardim Procópio
O pintor Ronaldo Donizete Costa, 33 anos, dado como morto há quatro dias, reapareceu neste sábado no Jardim Procópio.
A família havia reconhecido um corpo recolhido da calçada, em frente à porta da Santa Casa de Ribeirão, no dia 17 de abril, como sendo de Costa.
O corpo havia sido velado e enterrado na quarta-feira, dia 20. Mas o pintor foi localizado vivo na tarde de sábado, dia 23.
Segundo Costa, o engano ocorreu depois que a foto do cadáver, encontrado em frente à Santa Casa, foi publicada na última terça-feira, dia 19, pelo Portal da EPTV.
"Não falava com minha família há seis meses e minha irmã, Roberta, viu a foto e achou que o corpo encontrado era parecido comigo", disse Costa.
Além de Roberta, outros dois irmãos e dois cunhados também estiveram no IML e reconheceram o corpo como sendo de Costa por causa de cicatrizes cirúrgicas em uma das mãos e na orelha.
"Só fiquei sabendo que eu havia sido velado e enterrado no sábado após encontrar um amigo de infância, por acaso. Ele não conseguiu disfarçar o espanto quando me viu", disse o pintor.
Distante
Para Costa, a falta de contato com a família teria sido um dos motivos para o engano no reconhecimento. Ele contou que não tinha qualquer tipo de relacionamento com os irmãos há mais de seis meses, período em que esteve trabalhando em Campinas.
"Voltei para Ribeirão há um mês, mas não visitei nenhum parente. Não tenho telefone residencial ou celular. Há 15 dias, perdi meus documentos pessoais, mas já estava providenciando novas vias".
Apesar da situação embaraçosa, o pintor manteve sua rotina. Ontem ele jogou bola com os amigos e pescou no Parque Tom Jobim. Hoje, pretende consultar um advogado para poder tomar as providências para regularizar a sua documentação.
Identidade do corpo encontrado ainda é mistério
O corpo do homem de aparentemente 30 anos foi encontrado em frente à Santa Casa de Ribeirão no dia 17 de abril, após permanecer duas horas no local. O caso registrado por um internauta foi publicado pelo portal da EPTV, o EP Ribeirão, na terça-feira, dia 19.
A divulgação das fotos, feitas pelo internauta, que acompanhou a remoção do corpo, levou uma das irmãs de Ronaldo Costa Donizete a acreditar que se tratava do irmão. Eles não mantinham contato há mais de seis meses.
Após o reconhecimento de cinco familiares, o velório e o enterro, foram realizados em Bonfim Paulista, na quarta-feira, dia 20.
Com a revelação de Costa, as investigações sobre a identidade do corpo serão retomadas. O promotor Sebastião Sérgio da Silveira estuda a possibilidade de abrir inquérito civil público "Primeiro é preciso averiguar se o Serviço de Certificação de Óbito checou indícios como as impressões digitais do corpo" afirmou.
Do Jornal a cidade
A família havia reconhecido um corpo recolhido da calçada, em frente à porta da Santa Casa de Ribeirão, no dia 17 de abril, como sendo de Costa.
O corpo havia sido velado e enterrado na quarta-feira, dia 20. Mas o pintor foi localizado vivo na tarde de sábado, dia 23.
Segundo Costa, o engano ocorreu depois que a foto do cadáver, encontrado em frente à Santa Casa, foi publicada na última terça-feira, dia 19, pelo Portal da EPTV.
"Não falava com minha família há seis meses e minha irmã, Roberta, viu a foto e achou que o corpo encontrado era parecido comigo", disse Costa.
Além de Roberta, outros dois irmãos e dois cunhados também estiveram no IML e reconheceram o corpo como sendo de Costa por causa de cicatrizes cirúrgicas em uma das mãos e na orelha.
"Só fiquei sabendo que eu havia sido velado e enterrado no sábado após encontrar um amigo de infância, por acaso. Ele não conseguiu disfarçar o espanto quando me viu", disse o pintor.
Distante
Para Costa, a falta de contato com a família teria sido um dos motivos para o engano no reconhecimento. Ele contou que não tinha qualquer tipo de relacionamento com os irmãos há mais de seis meses, período em que esteve trabalhando em Campinas.
"Voltei para Ribeirão há um mês, mas não visitei nenhum parente. Não tenho telefone residencial ou celular. Há 15 dias, perdi meus documentos pessoais, mas já estava providenciando novas vias".
Apesar da situação embaraçosa, o pintor manteve sua rotina. Ontem ele jogou bola com os amigos e pescou no Parque Tom Jobim. Hoje, pretende consultar um advogado para poder tomar as providências para regularizar a sua documentação.
Identidade do corpo encontrado ainda é mistério
O corpo do homem de aparentemente 30 anos foi encontrado em frente à Santa Casa de Ribeirão no dia 17 de abril, após permanecer duas horas no local. O caso registrado por um internauta foi publicado pelo portal da EPTV, o EP Ribeirão, na terça-feira, dia 19.
A divulgação das fotos, feitas pelo internauta, que acompanhou a remoção do corpo, levou uma das irmãs de Ronaldo Costa Donizete a acreditar que se tratava do irmão. Eles não mantinham contato há mais de seis meses.
Após o reconhecimento de cinco familiares, o velório e o enterro, foram realizados em Bonfim Paulista, na quarta-feira, dia 20.
Com a revelação de Costa, as investigações sobre a identidade do corpo serão retomadas. O promotor Sebastião Sérgio da Silveira estuda a possibilidade de abrir inquérito civil público "Primeiro é preciso averiguar se o Serviço de Certificação de Óbito checou indícios como as impressões digitais do corpo" afirmou.
Do Jornal a cidade
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