quarta-feira, 6 de julho de 2011

Operação batalhão Mall: Esposa defende major de acusações

A esposa do major Carlos Alberto Gomes, preso na operação Batalhão Mall sob acusação de participar do esquema de corrupção, Soraya Araújo Gomes, diz que o marido é totalmente inocente. Para Soraya, o seu esposo, que é policial militar há 25 anos, não participou de forma alguma dos esquemas denunciados pelo Ministério Público no 10º Batalhão de Polícia Militar. "Eu queria saber como meu marido foi favorecido, se ele anda em um carro velho, batido. Nunca, em todo este tempo de Polícia Militar, ele chegou para mim dizendo que estava bem financeiramente, que iríamos viajar ou jantar fora, por exemplo", afirma Soraya.

De acordo com ela, que há 11 anos é casada com o major, o seu esposo seria um policial exemplar. "Eu fico triste como gente de bem, inocente, é presa desta forma. Meu marido já levou dois tiros, em perseguição a bandidos. É um policial exemplar e ter que passar por uma situação dessa", queixa-se Soraya Gomes. Segundo a esposa do PM, assim que ele for solto, o primeiro conselho para o marido será para que deixe a polícia. Soraya afirma ter visitado o major na sede do Batalhão de Choque e ele apresenta um quadro de depressão. Em conversa com o esposo, Soraya diz que ele negou todas as acusações as quais está sendo imputado pela operação Batalhão Mall. "Não iria vir à imprensa afirmar que meu marido nunca recebeu proprina se ele tivesse recebido. Eu tenho a certeza de que ele não é corrupto", finalizou Soraya Gomes.

Os PMs detidos, que estão divididos entre os quartéis do Comando Geral (nove soldados e um sargento), do Batalhão de Choque (major Carlos Alberto Gomes) e do Batalhão de Operações Especiais (tenente-coronel Arcanjo de Morais), serão ouvidos por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). "Ainda não sabemos qual será a ordem dos depoimentos dos policiais militares. A certeza é de que serão iniciados na tarde de hoje (ontem)", explicou Wendell Beetoven. Um grupo de sete promotores, incluindo três do Gaeco, estão envolvidos diretamente nas investigações. 

DiáriodeNatal

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