Mais uma categoria de servidores públicos vai cruzar os braços no Rio  Grande do Norte. Os policiais civis têm agendada assembleia para o fim  da tarde desta segunda-feira (16) e confirmam a paralisação das  atividades até que o Governo do Estado aceite negociar melhorias para os  profissionais. A última tentativa de que o Executivo recebesse os  policiais, de acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do estado  (Sinpol), ocorreu na manhã de hoje.
Os policiais civis do Rio  Grande do Norte tiveram uma paralisação de 48 horas a partir da  quarta-feira passada, e o movimento tinha o objetivo de fazer com que o  Governo abrisse o canal de negociação com o Sinpol. No entanto, o  secretário de Defesa Social, Aldair Rocha, informou que o ponto dos  servidores seria cortado nos dois dias de paralisação. Os policiais  criticaram a atitude, que contou com o apoio da governadora Rosalba  Ciarlini. Desde então, o Sinpol disse que não houve o contato para que  ocorresse uma reunião da categoria com o Executivo.
"Hoje pela  manhã tentamos o contato com o secretário (Aldair Rocha). A pessoa que  me atendeu disse que ainda não havia conseguido a reunião com o Gabinete  Civil. Liguei para o Gabinete e a informação que recebi foi que o  secretário Paulo de Tarso não estava. Já que não há nenhuma manifestação  por parte do Governo, vamos parar", disse a presidente do Sinpol, Vilma  Marinho.
Ainda segundo a sindicalista, mesmo que o Governo do Estado entre em  contato com o Sinpol após a deliberação da categoria em assembleia, a  greve terá início até que outro enconro dos policiais seja promovido e a  maioria entenda que a paralisação pode ser suspensa.
Greve
Além  do problema dos policiais civis, o Governo do Estado ainda não teve  avanço com relação à greve dos professores da rede pública. Os  servidores da Educação terão nova assembleia na quarta-feira (18), mas a  tendência é que os profissionais, que fizeram pesadas criticas ao modo com que o Governo trata a Educação, também mantenham a paralisação.
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