Policiais e bombeiros militares derma  prazo de 30 dias para que Governo do Estado se pronuncie sobre  reivindicações das categorias. Os profissionais realizaram uma  assembleia geral unificada entre oficiais e praças, no sábado (21),  quando decidiram intensificar a cobrança pela aprovação do novo Estatuto  dos Militares Estaduais, a criação do Código de Ética e do subsídio.
A proposta de subsídio, aprovada  pela categoria e em várias reuniões com o Comando da Polícia Militar,  sugere uma tabela de escalonamento em que o soldado receberá 30% do  salário do coronel, com uma diferença de 5% a cada graduação. Nessa  proposta o salário do coronel seria de R$ 17.237 e o do soldado de R$  3.792,14.
A criação do Código de Ética é  para substituir o Regulamento Disciplinar instituído em 1982 e, muitas  vezes, considerado inconstitucional inclusive pela justiça do Rio Grande  do Norte. A proposta, de acordo com a Associação de Cabos e Soldados da  PM, é mais atualizada, tem teor educativo e vai regular a atividade  profissional. Entre as mudanças no código de ética estão a graduação das  transgressões disciplinares em leve, moderada e grave, definição de  prazos para os processos administrativos, fim da detenção e da prisão  administrativa e criação de uma comissão disciplinar dos militares por  unidade.
Sobre o Estatuto dos Militares  Estaduais, proposta também aprovada pela categoria e pelo Comando da  Polícia Militar, as principais mudanças são a jornada de trabalho máxima  de 160h mensais, exigência de nível superior para ingresso na Polícia  Militar e no Corpo de Bombeiros Militar, fixação de data-base,  transferência para a inatividade aos 25 anos de efetivo serviço e 30  anos de contribuição previdenciária, estabilidade aos três anos de  serviço, extinção da prisão disciplinar, e previsão do tempo de promoção  entre as graduações com ou sem previsão de vagas.
“Temos que deixar claro que  todas as propostas já foram aprovadas pela categoria e passaram por  diversas reuniões entre as entidades de praças, oficiais e o Comando da  Polícia Militar. Damos, a partir de hoje, um prazo de trinta dias para  que o governo estadual receba as propostas e se posicione sobre nossas  reivindicações”, afirma Cabo Jeoás, presidente da Associação dos Cabos e  Soldados da PM.
CB Heronides 
 
 
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