Ele usava identidade falsa no Paraguai, mas nome também era de procurado

O Disque-Denúncia oferecia R$ 2.000 de recompensa por informações que ajudassem a prender Polegar
O  secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, informou  que pedirá a transferência para um presídio federal do  traficante Alexander Mendes da Silva, o Polegar, foragido há dois anos  da Justiça brasileira e preso nesta quarta-feira (19) durante uma  operação da Polícia Federal no Paraguai. O bandido estava comprando um  carro de luxo e foi capturado quando passava a poucos metros de uma  barreira policial. Polegar estava entre os traficantes mais procurados  pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
  Beltrame, por meio de nota, disse que, assim que o criminoso chegar  ao Estado do Rio, pedirá a transferência. A extradição do traficante  para o Brasil foi feita pela Superintendência da PF no Rio.
 De acordo com a nota, Polegar estava com nome falso no Paraguai: José  Targino da Silva Júnior. Ele foi detido em Pedro Juan Caballero, pela  polícia paraguaia, que acionou a PF. No entanto, a PF acionou a  Secretaria da Segurança Pública do Rio para verificar os antecedentes do  suspeito e, contra José Targino, havia um mandado de prisão. Em  seguida, sua verdadeira identidade foi confirmada como sendo de  Polegar. 
 Caçada
 O bandido era um dos principais chefes de uma facção criminosa que controlava o tráfico de drogas no morro da Mangueira,  na zona norte. Atualmente, a comunidades está ocupada por homens do  Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) para a instalação de  uma UPP(Unidade de Polícia Pacificadora). 
 Em junho, o R7 publicou, com exclusividade, que chefes do tráfico de drogas do Rio, expulsos de seus QGs após a expansão das UPPs, haviam  fugido para o Paraguai, entre eles Polegar. Desde então, policiais  brasileiros que patrulham as fronteiras com o Paraguai e com a Bolívia  tentam localizar seus possíveis esconderijos.
 O tenente-coronel Antônio Mário da Silva Ibanez Filho, coordenador do  Gefron (Grupo Especial de Segurança de Fronteira, composto por  policiais militares e civis de Mato Grosso) e responsável pelo  patrulhamento na fronteira entre Brasil e Bolívia, confirmou a fuga   de traficantes do Rio para os países vizinhos.
 Além de Polegar, também estariam vivendo por lá Luciano Martiniano da  Silva, o Pezão, do Alemão, e Fabiano Atanázio da Silva, o FB, da Vila  Cruzeiro (todas na zona norte).
 Foragido há dois anos
 De acordo com o setor de Inteligência da Polícia Militar do Rio,  Polegar estava no complexo de favelas do Alemão durante a operação das  forças de segurança estadual e federal para retomar a região,  em novembro de 2010, mas conseguiu escapar com outros chefões do  tráfico. 
Condenado a 22 anos por tráfico e associação para o tráfico, Polegar obteve o benefício para o regime aberto após cumprir um sexto da pena. No dia 14 de setembro de 2009 ele deixou, pela porta da frente, a Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, na zona norte, onde estava preso, e não voltou mais.
 Condenado a 22 anos por tráfico e associação para o tráfico, Polegar obteve o benefício para o regime aberto após cumprir um sexto da pena. No dia 14 de setembro de 2009 ele deixou, pela porta da frente, a Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica, na zona norte, onde estava preso, e não voltou mais.
O Disque denúncia (2253-1177) oferecia  R$ 2.000 de recompensa por informações que levassem à prisão de  Polegar. Segundo a Secretaria de Segurança do Rio, Polegar comandou, em  2001, um ataque à Polinter, resultando na fuga de 14 presos.
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