PortalBO - Sérgio Costa
Uma mulher de 28 anos, que terá sua identidade preservada, está vivendo dias de medo e terror. Segundo ela, sua morte é só uma questão de tempo, pois homens que ela afirma não conhecer já invadiram sua casa e esperam uma nova oportunidade para matá-la. Assustada, a vítima não sabe o que fazer, mas reconhece que pode estar sendo perseguida por integrantes de esquema que permite entrada de drogas e celulares no Presídio de Parnamirim.
Na tarde da última segunda-feira (13), uma dupla de motoqueiros invadiu e destruiu móveis e documentos que estavam em uma casa, na rua José Agnaldo, no bairro da Redinha, zona Norte de Natal. De acordo com a dona da residência, durante a ação, apenas as filhas dela, de três, quatro e dez anos, estavam no local e presenciaram os homens que chegaram procurando por drogas e dinheiro.
"Minha filha de 10 anos foi agredida e amarrada pelos invasores. Eu não sei o motivo pelo qual eles vieram aqui procurar por drogas", desabafou. A dona da casa é mulher de um preso que cumpria pena no Presídio Estadual de Parnamirim (PEP) por tráfico de drogas.
A mulher informou que a cerca de 20 dias uma bola de futebol recheada de maconha foi jogada no pátio da unidade prisional. Além da droga, havia um celular contendo fotos dela. "O meu marido queria um celular e eu mandei para ele por intermédio de um esquema que não posso revelar. Mas ele não é o dono da droga, eu não tenho nada com isso e, infelizmente, eles vieram para me matar", concluiu.
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