Por telefone, o líder da greve na PM, Marcos Prisco, falou com EXCLUSIVIDADE com o BAHIA TODO DIA e disse estar tranquilo. Ele desafia a Rede Globo a disponibilizar na íntegra a gravação na qual ele é acusado de orquestrar atos de vandalismo. Ele confirma que pediu para que os policiais da Caseg (Companhia Ações Especiais no Sudoeste e Gerais), de Vitória da Conquista, viessem para Salvador engrossar o movimento grevista. Segundo ele, a ligação foi feita na segunda (6), quando as tropas federais e o Exército cercaram a Assembleia Legislativa.
Prisco, no entanto, nega que tenha ordenado, de dentro da Alba, que os policias cometessem atos de vandalismo. “Pedi que toda a tropa descesse para cá, para Salvador, porque o Exército cercou aqui, teve tiro de borrachas, uso de spray de pimenta. Foi o pior dia”, disse. “Mas não mandei que queimasse viatura ou carreta. Quando peço para fechar a BR, foi para fechar com a tropa”. Ele explicou que a gravação não foi mostrada na íntegra. “Logo depois, pedi que Salomão passasse para outra pessoa. Uma policial atendeu e eu pedi para que ela o acalmasse. Foi isso”. Ele ressatou, ainda, que seu celular há muito temo está grampeado.
Questionado se tem envolvimento com uma orquestração para que ocorram greves no Rio de Janeiro e São Paulo para pressionar o congresso aprovar a PEC 300 – que unifica o piso salarial dos bombeiros e policiais, Prisco nega mais uma vez e diz que a Aspra (Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia), da qual é presidente, é contra essa proposta. “O que queremos é a aprovação da PEC 102, que desmilitariza a polícia”.
Fonte: Bahia Todo Dia
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