O Grupo Tático Especial da Polícia Civil de Sousa, conseguiu localizar e prender no Sítio Saco, Zona Rural de Triunfo, na manhã desta terça-feira (05), Maria Lucineide de Oliveira, 33 anos, albergada, acusada de ter assassinado à tiros o seu amante, o menor, Fábio Willians Pereira Lourenço, 17 anos.
O crime aconteceu por volta das 22h30, do último sábado (02), no Condomínio Doca Gadelha, enquanto o casal bebia junto em cima de uma laje do apartamento onde moravam.
O jovem, Fábio Willans Pereira Lourenço, foi morto com tiros de revólver à queima roupa, desferidos por Maria Lucineide de Oliveira, conhecida como “Nova”, depois de uma discussão por razões banais.
Os disparos acertaram: barriga, tórax e pescoço. O jovem foi levado com vida ao Hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Maria Lucineide conseguiu fugir, e desde então, que o GTE vinha investigando o seu paradeiro, até que as informações precisas davam conta que assassina encontrava-se homiziada numa residência de um parente no Sítio Saco, Município de Triunfo. O cerco foi feito e ela se entregou sem esboçar reação.
A arma do crime estava escondida em poder do cunhado, identificado por: José Denis Damião, 22 anos. O Revólver foi entregue pela acusada ao Dênis, momentos depois do crime, e ele a escondeu num barraco que fica às margens da BR-230 em Sousa. Quando o GTE chegou ao local, Denis apontou onde estava o revólver usado no homicídio. A arma encontrava-se dentro de um fogão escondida.
Na Delegacia, Maria Lucineide de Oliveira, que já tem passagem por roubo, contou sua versão. Disse que teria sido agredida pelo companheiro, após o repreender por que ele queria sair com outros amigos para realizar furtos de celulares. Como teria sido agredida, revolveu matar o menor à tiros.
- Não foi por causa de ciúmes que o matei. Foi por causa que ele me agrediu, por que eu não deixei ele roubar celulares. A avó dele já tinha pedido para eu não deixar mais ele roubar. Mês passado, ele foi preso duas vezes por roubo, eu disse que ele não iria roubar mais, por isso que ele começou a me agredir, se defendeu acusada.
A albergada foi clara ao dizer que não estava arrependida do crime, e que se ele judiasse com ela novamente, ela o mataria de novo.
- Não Estou arrependida. Se ele judiasse comigo, eu matava de novo. Eu sou filha de homem. Eu não nasci para apanhar de homem não, completou.
A mulher contou na Delegacia que na hora que sacou o revólver e começou atirar com o seu companheiro, ele teria dito: “Não faça isso não ‘Novinha’ que eu te amo. Eu continuei atirando! Eu gostava muito dele. Eu não vou mentir”, completou a assassina.
A FUGA
Depois do crime cometido, Maria Lucineide de Oliveira ficou à noite inteira escondida no matagal. Pela manhã, conseguiu carona no contorno da BR-230 até Cajazeiras, aonde teria pega outra carona para a casa de sua Tia no Sítio Saco, Zona Rural de Triunfo, local aonde foi presa pelo GTE de Sousa.
A acusada encontra-se presa na Delegacia, onde deverá ser ouvida pelo Delegado Sylvio Rabelo.
Fonte: FolhadoSertão
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