domingo, 25 de agosto de 2013

Paraíba é 2º estado do Nordeste e 5º do país em ataques a bancos

No primeiro semestre desse ano na Paraíba, 95 ataques a instituições financeiras já foram contabilizados, um aumento de 196,88% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 32 ataques foram registrados no Estado. No ranking nacional, saltou da 12ª colocação, no primeiro semestre do ano passado, para a 5ª colocação no primeiro semestre desse ano.

Os dados estão inseridos na '5ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos', elaborada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com apoio técnico do Dieese. Em nível regional, a Paraíba está na 2ª colocação do Nordeste em maior número de ataques deste tipo, perdendo apenas para Bahia (117). A Paraíba concentra 18% dos 524 crimes praticados contra instituições financeiras da região.

O aumento da violência praticada na Paraíba superou a média nacional, que ficou em 17,7%. De acordo com o estudo, no Estado ocorreram 24 assaltos e 71 arrombamentos no período analisado, contra 15 arrombamentos e 17 assaltos em igual período do ano passado. Os arrombamentos tiveram uma variação de 373,3%, enquanto em relação aos assaltos foi verificado um aumento de 41,2%.

O número apresentado pelo estudo é superior ao levantamento feito pelo Sindicato dos Bancários, que totalizou 82 ocorrências de janeiro a junho deste ano. “Se a gente analisar os dados proporcionalmente à população, veremos que a Paraíba está em primeiro lugar. Isso tudo aconteceu em virtude da falta de responsabilidade dos bancos em políticas de prevenção”, destacou o presidente do Sindicato dos Bancários, Marcos Henrique.

Ele ainda ressaltou que a aprovação de um projeto de lei, que permite o monitoramento em tempo real dos bancos, fora das agências, poderá minimizar as ocorrências. “Agora o criminoso vai saber que está sendo monitorado em tempo real. O déficit no efetivo da Polícia Militar (PM) por si só mostra a ausência do poder público, faltam estratégicas táticas no que diz respeito ao monitoramento de fronteiras e estruturação da Polícia Civil (PC)”, concluiu Marcos Henrique.



Do blog com informações do Jornal da Paraíba 

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