Vítima reagiu e atirou nove vezes contra o acusado, que caiu morto.
Uma farmácia localizada na avenida São José, no bairro de Lagoa Nova, foi palco de uma cena de violência na tarde desta quinta-feira (15). Por volta das 14h, um assaltante chegou no local e rendeu um homem que saía do estabelecimento em um veículo tipo Fusion de cor preta e com placa de São José do Mipibu.
No momento da ação, a vítima entregou a chave do veículo que logo foi tomado pelo bandido, mas quando tentou engatar a marcha ré, o proprietário do Fusion sacou de uma pistola e disparou várias vezes em direção ao assaltante, que foi atingido ainda dentro do carro por quatro tiros. No entanto, ao tentar fugir saindo pela porta lateral o acusado foi novamente alvejado mais cinco vezes, caindo já sem vida no canteiro da rua.
De acordo com o tenente Guerra do 5º Batalhão, um outro suspeito aguardava o comparsa do outro lado da rua, mas conseguiu fugir quando viu que a ação criminosa tinha dado errado. "O comparsa do assaltante estava em uma moto titan e aguardava o momento certo para dar o cavalo (fuga) disse".
O delegado Ulisses de Souza, titular do 5º Distrito da Polícia Civil, esteve no local e disse que não há informações sobre a vítima do assalto, contudo, uma testemunha que terá sua identidade preservada disse à reportagem do Portal BO que o dono do carro que reagiu ao assalto é um coronel aposentado do Exército. Esta informação não foi confirmada pelo delegado. "Estamos colhendo as primeiras informações e ainda não podemos adiantar detalhes sobre isso", declarou.
Com a chegada dos peritos do ITEP foi possível conhecer a identidade do assaltante morto. Trata-se de Julianderson Marcelo da Silva Pereira, de 28 anos. Após a perícia o corpo da vítima dos tiros foi conduzido para o instituto onde será submetido a necrópsia.
PortalBO - Sérgio Costa
Que paradoxo socrático!
ResponderExcluirHá mais ou menos uns vinte anos atrás, este mesmo médico, abalizado cirurgião, e de reputação ilibada no meio acadêmico, ao entrar no hospital cujo nome presta até hoje um tributo póstumo ao seu celebérrimo pai, Hospital Onofre Lopes no qual ocupava a cátedra professoral e direção do mesmo, agiu de forma bizarra, ao sacar uma pistola e atirar na direção de um meliante que fugia com a bolsa de uma mulher que estava na fila no lado de fora do hospital.
Essa atitude insana e inesperada de atirar naquele sujeito que disparava na direção da ladeira do sol, pondo em risco a vida de estudantes, funcionários e pacientes que estavam entrando no saguão do hospital naquele exato momento, revelava sobremaneira o descontrole daquele insigne catedrático. Felizmente não houve vítimas daquele surto insensato e irresponsável para os circunstantes, mas aquele episódio mudou o conceito que eu tinha desse egrégio mestre.
Só não passava na minha cabeça que aquele mesmo homem, depois de tantos anos viesse ser protagonista de um homicídio qualificado. Um homicida com agravo de ter cometido uma verdadeira execução. Situação em que um reles assaltante vira a vítima e a suposta vítima vira o executor frio e desumano que nega qualquer chance de defesa ao bandido que desarmado e ferido, ainda tenta fugir, mas cai ao ser novamente atingido pelas costas, e então, sumariamente executado por seu algoz.
Que contra-senso, o homem abençoado por Deus com habilidades manuais curativas, pois era um insigne cirurgião, ao invés de salvar da morte o assaltante, como era dantes afeito, o executa impiedosamente.
Se Julianderson optou pelo crime, a mesma coisa fez a suposta vítima. Quem comete homicídio é homicida, e sempre o será, quer vá para a cadeia ou não. Quer tenha dinheiro ou não.
Apiedo-me desse cidadão de idade provecta, com o andar já trôpego e cansado, gozando de bom conceito na sociedade e agora exaltado como herói. Tomara que não se jacte como tal. E que sua consciência o norteie para um comportamento mais humano e ético-social. Não quero tirar ilações inoportunas do que ocorreu naquela fatídica tarde, mas não é de bom alvitre fundamentar sua defensão com o fraco argumento da legítima defesa, pois não houve o emprego dos meios necessários para resistir a força ou agressão, sem que ultrapassassem os limites da razão ou da justiça natural.
Que paradoxo socrático!
ResponderExcluirHá mais ou menos uns vinte anos atrás, este mesmo médico, abalizado cirurgião, e de reputação ilibada no meio acadêmico, ao entrar no hospital cujo nome presta até hoje um tributo póstumo ao seu celebérrimo pai, Hospital Onofre Lopes no qual ocupava a cátedra professoral e direção do mesmo, agiu de forma bizarra, ao sacar uma pistola e atirar na direção de um meliante que fugia com a bolsa de uma mulher que estava na fila no lado de fora do hospital.
Essa atitude insana e inesperada de atirar naquele sujeito que disparava na direção da ladeira do sol, pondo em risco a vida de estudantes, funcionários e pacientes que estavam entrando no saguão do hospital naquele exato momento, revelava sobremaneira o descontrole daquele insigne catedrático. Felizmente não houve vítimas daquele surto insensato e irresponsável para os circunstantes, mas aquele episódio mudou o conceito que eu tinha desse egrégio mestre.
Só não passava na minha cabeça que aquele mesmo homem, depois de tantos anos viesse ser protagonista de um homicídio qualificado. Um homicida com agravo de ter cometido uma verdadeira execução. Situação em que um reles assaltante vira a vítima e a suposta vítima vira o executor frio e desumano que nega qualquer chance de defesa ao bandido que desarmado e ferido, ainda tenta fugir, mas cai ao ser novamente atingido pelas costas, e então, sumariamente executado por seu algoz.
Que contra-senso, o homem abençoado por Deus com habilidades manuais curativas, pois era um insigne cirurgião, ao invés de salvar da morte o assaltante, como era dantes afeito, o executa impiedosamente.
Se Julianderson optou pelo crime, a mesma coisa fez a suposta vítima. Quem comete homicídio é homicida, e sempre o será, quer vá para a cadeia ou não. Quer tenha dinheiro ou não.
Apiedo-me desse cidadão de idade provecta, com o andar já trôpego e cansado, gozando de bom conceito na sociedade e agora exaltado como herói. Tomara que não se jacte como tal. E que sua consciência o norteie para um comportamento mais humano e ético-social. Não quero tirar ilações inoportunas do que ocorreu naquela fatídica tarde, mas não é de bom alvitre fundamentar sua defensão com o fraco argumento da legítima defesa, pois não houve o emprego dos meios necessários para resistir a força ou agressão, sem que ultrapassassem os limites da razão ou da justiça natural.
parabns pra este heroi, todos aquele que re piedade sobre ladrão e estrupadores que der ou doe sua propria mãe pra eles quem passou por assalto ou estrupo sabem o que eu estou dizendo eu fui vitima de assalto onde minha mãe foi humilhada de sutada na minha frente sem eu poder fazer nada se por um dia só eu fosse gorvernante eu colocava ñ pena de morte pq a morte e uma continuação mas amputava a mão de ladrão e penis de estrupador tirando o direito deles de ser defendido depois vcs iriam ver resultado em cinco anos tudo mudava no brasil ...
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