Uma ação comandada pelo Ministério Público da Paraíba resultou em prisões e apreensões no Rio Grande do Norte e no estado vizinho. Na manhã de hoje (18), o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado na Paraíba (Gaeco), e a Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social paraibana, em uma operação conjunta, cumpriram três mandados de busca e apreensão para combater o comércio irregular de explosivos na Paraíba e Rio Grande do Norte. Até as 10h de hoje, duas pessoas foram presas.
De acordo com o promotor de Justiça da Paraíba Octávio Paulo Neto, coordenador do Gaeco, além das prisões, 25 quilos de explosivos (nitron, utilizado para fabricar dinamite artesanal), espoletas usadas para detonar os explosivos e duas espingardas foram apreendidos. Conforme as investigações, o material estava sendo vendido em mineradoras e garimpos para grupos criminosos especializados em explosões de agências bancárias.
Os mandados de busca e apreensão na Paraíba foram cumpridos no Junco do Seridó e em Lagoa de Dentro, além de uma cidade no interior do estado do Rio Grande do Norte, ainda não divulgada pelo MP paraibano. Além do uso em explosões a caixas eletrônicos, os explosivos também era utilizados de maneira irregular em mineradoras.
Em Lagoa de Dentro, na região do Agreste da Paraíba, a operação prendeu em flagrante um homem que indicou onde era realizada a distribuição dos explosivos, levando a Polícia Civil a realizar outra prisão, a de um empresário proprietário de uma mineradora, no município de Pedra Lavrada, na região do Seridó.
Ainda não há a confirmação sobre o que foi apreendido no Rio Grande do Norte ou se alguém foi preso no interior do Estado.
*Fonte: TribunadoNorte
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