domingo, 6 de novembro de 2011

OPERAÇÃO POLICIAL: PF bate viatura em avião para evitar fuga de contrabandistas no interior de São Paulo



                                                                                       
A operação terminou com a prisão de cinco suspeitos, incluindo o piloto do avião, e ainda a apreensão de uma carga estimada em R$ 200 mil em notebooks, equipamentos de vigilância eletrônica e uma bicicleta.

Os produtos, que foram colocados numa camionete, vinham provavelmente do Paraguai e seriam comercializados na região de Ribeirão Preto, segundo a PF.

Conforme as imagens da ação, no momento em que a aeronave começa a levantar voo em uma estrada rural entre as cidades de Pontal e Orlândia, no interior de São Paulo, o carro da PF começa a aproximação.
“Vou bater na asa, vou bater na asa. Não atira, não”, grita o policial.

O veículo da PF atinge a asa esquerda do avião, que roda na estrada e para. Armados, os policiais descem do carro e anunciam a prisão.

Parte da mercadoria ainda estava na aeronave, mas alguns produtos já tinham sido colocados pelos suspeitos em uma camionete, que levaria a carga para ser vendida em lojas da região, de acordo com o delegado Edson Geraldo de Souza.

Dez policiais trabalharam na operação que, de acordo com Souza, foi antecedida de 30 dias de investigações.
A PF não divulgou informações dos suspeitos. Eles devem ser indiciados sob suspeita de contrabando.

O avião era “preparado” para o transporte de cargas, segundo o delegado, já que todos os bancos tinham sido retirados para facilitar a acomodação das peças.

Segundo a polícia, uma aeronave clandestina como a apreendida nesta terça-feira é comercializada por valores entre R$ 300 mil e R$ 500 mil.
“Além do preço, é importante retirar um avião desses de circulação para que não seja mais utilizado para contrabando ou mesmo para o tráfico de drogas”, disse o delegado.

Questionado sobre os estragos causados no carro da polícia, Souza afirmou que “o benefício” de apreender o avião compensa o dano –as imagens serão usadas em processo interno para justificar o prejuízo.
Segundo o delegado, apenas o para-brisa do veículo foi danificado e o reparo deve ficar em aproximadamente R$ 400.

Correio do Estado

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