Dois policiais militares a paisana prenderam no finalzinho da tarde desta segunda-feira 06 de junho, por volta das 17h:30m, Antônio Wellington Araújo Barros, 27 anos, conhecido no submundo do crime como “da lua”. Os dois policiais viram o acusado passando de bicicleta e o perseguiram. Ele não esboçou reação na hora da prisão. Para os policiais ele é considerado de alta periculosidade.
Segundo o coronel Almeida comandante do 3º BPM (Batalhão da Polícia Militar) e Cristiano Jacques delegado regional da Polícia Civil, o acusado já estava sendo procurado pela polícia através de Mandado de Prisão expedido pela Comarca de Patos.
Ele é suspeito de vários crimes na cidade, inclusive os dois últimos homicídios registrados recentemente em que duas pessoas foram executadas a tiros. Conforme doutor Cristiano, pesa sobre o acusado, a suspeita de ter executado o ex-policial militar, Ramsés Leite da Rocha, 45 anos, morto na noite de terça-feira, 24 de maio desse ano, próximo a sua residência na Rua Panati no Belo Horizonte.
Da Lua nega todas as acusações e culpa a polícia de perseguição. Disse que ainda não sabe por que foi preso. Garantiu que cumpriu três anos de cadeia e foi solto por que nada foi provado contra ele.
Disse que as acusações são falsas, inclusive lembrou o assassinato de um funcionário do empresário Daniel Moreira, “Daniel da Coroa”, que policiais supostamente o apontaram como autor, porém como não houve provas, foi posto em liberdade pela justiça.
Indagado sobre uma suposta lista de “marcados para morrer”, da lua disse que tem conhecimento e que seu nome consta na relação. Para a polícia, ele é que teria elaborado a lista que inclusive aparece o nome de dois policiais.
Antônio Wellington Araújo Barros, o da lua, foi preso e encaminhado ao Presídio Regional, onde aguardará um pronunciamento da justiça sobre todas as acusações.
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