sábado, 9 de abril de 2011

Suspeitos de negociar com atirador são indiciados por comércio de arma

Segundo a polícia, a pena para o crime pode chegar a 8 anos.
Eles prestaram depoimento na sexta-feira e acabaram presos.

 Foto: Carolina Lauriano/G1)

Suspeitos de negociar arma com Wellington (Foto: Carolina Lauriano/G1) 
Izaías, à esq. , e Charleston estão presos suspeitos
de negociar arma
Os dois suspeitos de negociar uma das armas usadas pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira foram indiciados por comércio de arma de fogo e a pena pode chegar a 8 anos, informou o delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, neste sábado (9).

O chaveiro Charleston Souza de Lucena, de 38 anos, e o vigia Izaías de Souza, de 48 anos, tiveram a prisão preventiva decretada na madrugada deste sábado.

Os dois afirmaram que ao saber que a arma tinha sido usada para o ataque a escola se arrependeram.
"Se eu soubesse que era para fazer isso, jamais teria feito o que eu fiz. Agora, infelizmente vou ter que pagar ", disse Izaías.

Segundo Charleston, o atirador teria dito que a arma seria para segurança própria dele.
De acordo com a polícia, os dois têm antecedentes criminais. Izaías tem 6 filhos e 4 enteados e Charleston tem três filhos.

A polícia informou que eles disseram que a arma foi vendida por R$ 260 e os dois receberam R$ 30, cada.
Os dois foram ouvidos na noite de sexta-feira (8) na DH, na Barra da Tijuca. Eles foram encontrados por policiais militares do serviço reservado do 21º BPM (São João de Meriti). De acordo com o comandante do batalhão, Ricardo Arlem, um chaveiro, vizinho de Wellington, teria sido quem intermediou a compra do revólver calibre 32, uma das armas utilizadas no massacre.

O comandante explicou que Wellington teria procurado o chaveiro, por saber que ele tinha contatos de pessoas que vendiam armas clandestinamente. Ainda segundo a Polícia Militar, as negociações para a compra da arma teriam começado há cerca de quatro meses.

Um amigo do chaveiro teria vendido a arma para o atirador. Segundo a PM, o suposto vendedor tem passagens pela polícia pelos crimes de porte ilegal de arma, uso de documento falso e estupro.

De acordo com o comandante Ricardo Arlem, assim que os homens foram abordados pelos PMs, eles negaram a venda, mas depois confirmaram e trocaram acusações.

G1

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