quinta-feira, 7 de abril de 2011

Governador e ministro da Justiça defendem integração das polícias para combate ao crime organizado

O governador ressaltou que a Paraíba precisa estar contemplada numa política nacional

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O governador Ricardo Coutinho declarou na manhã desta quinta-feira (7) que não há outra saída para o combate à criminalidade no país se não for por uma Política Nacional de Segurança que contemple os Estados com recursos humanos, equipamentos e um trabalho articulado entre as polícias.
Durante abertura da 24ª reunião do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), na Estação Cabo Branco, Ricardo destacou que as fronteiras geográficas do Brasil não funcionam em relação ao crime, seja os grandes grupos organizados ou os que começam agindo aos poucos, mas que se expandem e as forças de segurança perdem o controle.
O governador ressaltou que a Paraíba precisa estar contemplada numa política nacional que priorize os recursos humanos, equipamentos uma a pedagogia a ser implantada dentro de uma nova lógica de segurança pública. “É preciso unificar o trabalho de inteligência das Polícias Civil e Militar e que a Paraíba seja uma espécie de laboratório onde a gente possa exercitar aquilo que é já é pensamento nosso e do Ministério da Justiça”, explicou.
Segundo Ricardo Coutinho, a segurança do Estado precisa contemplar o campo da tecnologia porque não é possível nos tempos de hoje ainda existam delegacias com máquinas de datilografias e sem gerar um banco de dados que é algo fundamental para trabalhar a inteligência no combate a criminalidade.
Durante a reunião o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, discutiu as políticas de enfrentamento as organização criminosas com procuradores e representantes do GNCOC.  Cardoso anunciou que governo Federal e Governo do Estado sairão hoje com plano de ação integrado para o enfrentamento do crime organizado.
O ministro ressaltou que o enfrentamento do crime organizado só se dá com uma conjunta entre o governo federal e os governos estaduais através de ações concretas de inteligência, de pactuação entre as polícias e outras estratégicas discutidas na reunião do GNCOC.
O ministro José Eduardo Cardoso admitiu que a falta de recursos é uma realidade tanto para os Estados quanto para o Governo Federal, mas é preciso somar forças para que cada centavo investido na segurança seja multiplicado por dez. “Essa são as diretrizes da presidenta Dilma e esse trabalho integrado será seguido pelo governador Ricardo Coutinho. Não é simplesmente o repasse de mais verbas e equipamento é preciso fazer um trabalho de inteligência integrado entre as polícias para que a população veja o resultado de cada centavo investido na Paraíba”.
O ministro da Justiça disse que se reuniu no mês passado com o governador Ricardo Coutinho, em Brasília, e que o ministério está se esforçando para atender algumas reivindicações do Estado de imediato. “Agora o mais importante é que estamos elaborando hoje um Plano, uma estrutura de ação, conjunta e integrada entre Governo Federal e Estadual”, completou o ministro.
Também participaram do evento, a secretária nacional de Segurança, Regina Miki, o presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG), procurador Fernando Grella, os senadores Vital do Rêgo Filho (PMDB), Lindberg Farias (PT- RJ), o deputado federal Luiz Couto (PT), o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Abrahão  Lincoln, o procurador geral de Justiça, Oswaldo Trigueiro, o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Marcelo, entre outras autoridades.
Trabalho Integrado - Durante reunião na tarde de hoje, no Palácio da Redenção, estará sendo instalado o Grupo de Gestão Integrada (GGI) formado pelo Poder Executivo, Judiciário e Ministério Público. De acordo com o governador, a iniciativa será fundamental para iniciar um trabalho mais articulado e que garanta para a população melhores condições de segurança, principalmente na redução das taxas de homicídios.

Secom-PB

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