domingo, 20 de março de 2011

Promessa de nocautes no UFC, brasileiro afirma: "Para vencer o Jon Jones tem que fazer ele sofrer"

Fábio Maldonado busca novo nocaute no dia 4 de junho contra o americano Kingsbury
Diego Ribas, do R7


UFC/DivulgaçãoUFC/Divulgação
Maldonado estreou com vitória por nocaute no UFC 120, em outubro
 
Convidado especial do R7 para participar da cobertura em tempo real do UFC 128, que contou com o duelo entre o brasileiro Maurício Shogun e Jon Jones como luta principal, o lutador Fábio Maldonado analisou o duelo que valeu o cinturão meio-pesado (93 kg) do evento.

- O Shogun estava ruim na distância, parecia bem cansado. Na troca de golpes não golpeou uma em baixo, na linha da cintura. No chão, ele parecia bem cansado para tentar raspar, e o Jon Jones foi muito bem ao fazer a base. No chão, achei que o Jones foi muito bem, mas em pé não me assustou em nada.

A fria análise sobre o poder de trocação do homem que aniquilou Shogun tem explicação. Antes de entrar para o UFC, na edição de número 120, Maldonado também competia no boxe profissional, esporte no qual possui um sólido cartel de 22 vitórias em 22 combates, sendo 21 por nocaute.

O estilo agressivo do paulista de 31 anos, importado dos ringues de boxe, também faz sucesso no MMA: são 18 vitórias, com 12 nocautes, e apenas três derrotas.

- O grande problema dessas lutas é que o Jon Jones não sofre. Ele nunca ficou atrás no placar, nunca foi golpeado duro. Mas, claro, é o cara do momento. Tenho só uma luta no UFC, não tenho como dizer que consigo nocauteá-lo, mas adoraria fazer essa luta.

Sobre a fórmula capaz de frear o novo astro do UFC, que possui 12 vitórias em 13 combates, o brasileiro aposta em uma tática nada convencional.

- Teria que fazer ele sofrer também, rir de qualquer coisa que ele fizesse, de qualquer golpe, revidando sempre, cavalo doido mesmo. Tem que fazer ele sofrer para vencê-lo. Não tem alternativa. Sou melhor que ele no boxe, e acredito que em assimilação de golpes também. Costumo deixar meus adversários me baterem para perderem a precisão.

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Justamente por se tratar de um combate de artes marciais mistas, e não de um combate nas regras da nobre arte, o atleta, sabendo da larga experiência do americano no wrestling, se apressa em comparar as habilidades.

- Ele é um grande atleta, muito bom. Sou melhor no boxe, no chão eu não sei. No wrestling seria a mesma coisa de eu dizer que chuto melhor que o Lyoto. [risos].

Escalado para enfrentar o americano Kyle Kingsbury no dia 4 de junho, Maldonado voltará a lutar após meses afastado para se recuperar de antigas lesões. De acordo com o lutador, além deste embate, sua vontade é de subir no octógono no mínimo mais uma vez em 2011.

- Acredito que vou fazer mais uma luta, mas eu quero fazer mais duas. O plano é o mesmo: bater e amassar a carne. Por o queixo para baterem também, a mesma ladainha de sempre.

Fonte : R7

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